Presidente Gualter Baptista Júnior diz torcer para que Brasil comercialize produto lícito, inibindo o contrabando
O assunto é polêmico e essa semana novamente veio à tona na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que mais uma vez adiou para 20 de agosto a votação do projeto que libera a venda e uso de cigarros eletrônicos, conhecidos como vapes. Hoje, a venda dos vapes é proibida no Brasil. Apesar disso, os cigarros eletrônicos são facilmente encontrados. Em entrevista na Arauto News, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul e Região (Novo Stifa), Gualter Baptista Júnior, destacou a importância do tema e defendeu sua regulamentação.
“A Anvisa proíbe comercialização no Brasil, mas assim como em outras coisas, a proibição acontece na lei, mas em todos os lugares, em cidades maiores ou menores, se vê o consumo deliberadamente aberto e o contrabando tomando conta. Então quando a gente fala de um novo dispositivo – claro que a Anvisa precisa olhar com cuidado a liberação – não podemos fazer vista grossa para uma situação latente que é a comercialização, e o pior: contrabandeado e que fomenta duas coisas muito perigosas: um produto sem origem, controle sanitário, e o crime organizado, que prejudica socialmente, gera violência, desemprego”, considera o gestor do Novo Stifa.
Para Gualter, é preciso trazer esse produto para a legalidade, acabado com o contrabando e assim, tendo um produto fiscalizado. “E é benéfico para a geração de emprego, de tecnologia. Não é apenas o processamento de tabaco e fabricação de cigarro, é a perspectiva de novos processos e tecnologias. Torço sim, que aprove, para que tenhamos um produto lícito sendo comercializado no país”, completou.
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