RGE orienta população a evitar espécies de grande porte próximo da rede elétrica. Além do tempo maior para restabelecimento, existe o risco de acidentes com rompimento de cabos
O impacto da vegetação na rede elétrica, especialmente em dias de temporais, motiva o alerta da RGE para a população em geral. A combinação do vento com as árvores de grande porte se torna a principal causa da interrupção de fornecimento de energia, e mais: leva tempo maior para o restabelecimento, costuma afetar simultaneamente a maior quantidade de clientes e ainda pode oferecer riscos de acidentes elétricos se houver rompimento de algum cabo.
O consultor de Negócios da RGE, Eduardo Döring, ressalta que o alerta para a população é sobre onde plantar e o que plantar, evitando a vegetação de grande porte perto da rede elétrica. Em muitos municípios, exemplifica, na área urbana existem programas de arborização, que orientam as espécies adequadas e que não interferem na rede elétrica. Mas o problema ainda existe e também no meio rural, especialmente com os eucaliptos plantados muito próximos da rede elétrica. Num dia de forte vento, essas vegetações mais robustas muitas vezes tombam sobre os fios e postes de concreto.
Döring explica que automaticamente resulta na interrupção da energia, até mesmo com as cascas de eucalipto, que podem gerar curto circuito. Mas o mais preocupante, frisou ele, é a possibilidade de algum acidente ocorrer se um cabo for rompido por conta da queda dessa árvore.
O tempo de resposta da equipe da RGE para o restabelecimento da energia também muda, é diferente de um dia normal, sem temporal. Em um dia considerado normal, frisou o Consultor de Negócios de Santa Cruz, são atendidos de oito a 12 eventos pelas equipes de reparos e manutenções. Em um dia de contingência, com temporal e ventania, se atende de dois a três eventos apenas, por ser um tipo de manutenção mais minucioso e demorado. Afinal, acrescenta Döring, muitas vezes a rede se rompe com um curto-circuito ou é rompida com o poste caído. E isso, esclarece, impacta em toda a comunidade, porque quando há eventos climáticos, dificilmente é um caso isolado que requer conserto, mas há muitas demandas solicitadas ao mesmo tempo.
No domingo do dia 1º de dezembro, quando houve registro de vento forte e deixou 45 mil clientes do Vale do Rio Pardo sem energia, foi o exemplo mais recente disso. Além do passeio público, o alerta vale para as propriedades rurais e urbanas em que tenham vegetação alta próxima da rede. A RGE possui autorização da Fepam para efetuar as podas em até 7,5 metros de cada lado da rede. Mas as ações conjuntas com a comunidade, de prevenção, planejamento e educação são reforçadas.
“Planejamento e educação são as palavras-chave. Planejar corretamente para que a vegetação possa durar muito e muito tempo”, frisou Döring. E mais: se há a necessidade de investimento com consertos e manutenções em rede danificadas por conta desses estragos causados pela vegetação caída, isso reflete no cálculo de reajuste anual da fatura. Ou seja, todos pagam a conta.
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