Índice LIRAa, visto em novembro, apontou o município com um alto risco de infestação, o que pode gerar um surto em 2024
Ocorreu na manhã deste sábado mais um mutirão de combate contra a dengue em Vera Cruz, desta vez no bairro Arco-Íris. Foram visitadas 107 casas por 13 agentes – 11 de saúde e dois de combate a endemias – onde foram realizadas 19 coletas de larvas em águas paradas e constatado que destas, 15 eram do mosquito Aedes aegypti.
Números
Conforme apontam as amostras, nem toda larva é necessariamente referente ao mosquito da dengue. No entanto, 79% das coletas realizadas indicaram a presença das larvas específicas da espécie Aedes aegypti.
Conforme explica o veterinário e coordenador da Vigilância Sanitária, André Sant’Anna, os finais de semana são escolhidos pois coincide com um maior número de pessoas dentro de casa, de folga do trabalho. O bairro Arco-Íris foi selecionado para novas visitas pois, após o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti – LIRAa realizado em novembro, constatou-se que esta é a região do município que mais possui focos do mosquito em Vera Cruz. “É um trabalho de rotina que é realizado no sábado para conseguir visitar mais residências. Vera Cruz está com um índice muito alto do mosquito da dengue e precisamos trabalhar para diminuí-lo”, explicou. “Contamos com o apoio de agentes de outras secretarias para realizar visitas em mais casas no menor tempo possível”, pontuou Sant’Anna.
Saiba mais: Índice elevado do mosquito em pesquisa preocupa em Vera Cruz
O índice LIRAa em Vera Cruz apontou em novembro um valor de 8,5 de infestação, considerado muito alto. Valores já acima de 3,9 são classificados como altos e o recomendado é que esteja abaixo de 1.
Lição
A professora Geci Schmidt recebeu os agentes de combate às endemias e mostrou o que aprendeu desde o último mutirão. Quando foi visitada no início de novembro, foi constada a presença de larvas de mosquito que, posteriormente, foram confirmadas como da espécie Aedes aegypti, transmissor da dengue. Os focos estavam em um acúmulo de água numa pedra ornamentada, que foi furada para evitar uma nova ocorrência. “É engraçado, porque na escola sempre alerto os alunos, dia após dias, sobre os cuidados com o mosquito da dengue, o que fazer e como proceder, mas na correria da rotina, nem mesmo eu fazia. Quando recebi a visita dos agentes e foram encontrada as larvas, logo tratei de furar a pedra onde estava o acúmulo e passei a cuidar mais da água dos cães e dos pássaros, para evitar que novas larvas fossem postas”. Deu certo. Na casa de Schmidt não foram encontrados novos focos do mosquito.
A ação foi promovida pela Secretaria Municipal de Saúde, com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente e da Secretaria de Obras, Trânsito e Saneamento.
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