Polícia

Funcionários de empresa santa-cruzense são detidos em operação no Rio de Janeiro

Publicado em: 11 de dezembro de 2017 às 09:17 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 17:18
  • Por
    Luiza Adorna
  • Fonte
    Ministério Público
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    Operação Limpidus investiga desvio de ingressos para fins de cambismo

    O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada do Desporto e Defesa do Torcedor (GAEDEST/MPRJ), participa, nesta segunda-feira (11), de operação da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), por meio da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI).

    Nesta segunda fase da Operação Limpidus, os agentes buscam cumprir 14 mandados de prisão preventiva a partir de denúncia oferecida pelo GAEDEST/MPRJ perante o Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos (JETGE). Entre os detidos estão dois funcionários da Imply,  empresa de Santa Cruz do Sul que confecciona os ingressos, Leandro Schilling e Monique Patrício dos Santos Gomes. A empresa declarou que não vai se manifestar a respeito.

    O objetivo da operação é combater as ilegalidades cometidas no meio esportivo envolvendo dirigentes de clubes de futebol e dirigentes de torcidas organizadas. As ilegalidades vão desde o desvio de ingressos para fins de cambismo, como o descumprimento de decisões judiciais por partes do clubes, que fornecem ingressos e financiam torcidas organizadas penalizadas com medida de afastamento, fomentado dessa forma, a violência nos estádios.

    Palavra da Delegada

    A delegada Daniela Terra, responsável pela investigação da Operação Limpidus, falou sobre o assunto: Posso afirmar com total certeza que é, sim, uma relação promíscua. Hoje, com essa operação, com toda essa investigação, ficou claro que eles dão ingressos para torcidas, sejam elas banidas ou não do futebol. É uma relação promíscua, coloca em risco. Fomenta a violência nos estádios, fomenta qualquer outro tipo de atitude, fomenta o cambismo. Então, não tem mais espaço para isso – declarou a delegada que ainda cogitou a possibilidade dos dirigentes sofrerem as sanções previstas no Estatuto do Torcedor.