Em nova mobilização promovida pelo sindicato, posição contrária aos trabalhos em domingos e feriados foi mantida
O Sindicato dos Empregados no Comércio de Santa Cruz do Sul e Região, realizou, na manhã desta quinta-feira (10), uma nova mobilização no Centro de Santa Cruz do Sul.
Os integrantes da entidade se reuniram na Praça Getúlio Vargas para, mais uma vez, demonstrarem a posição contrária com relação ao trabalho em domingos e feriados. Além disso, o Sindicato alega uma falta de diálogo com a entidade patronal, o Sindilojas.
A vice-presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Santa Cruz do Sul e Região, Clair Pereira, destaca que ao longo desta semana os membros do sindicato passaram pelo comércio local, conversando e ouvindo os trabalhadores, e os convidando para o ato desta quinta-feira. “Eles não estão contentes, não estão a favor com a proposta do Sindicato Patronal em trabalhar tanto no dia 12 [feriado de Nossa Senhora Aparecida], quanto nos três domingos da Oktoberfest”, salienta.
O Sindicato, que já está em estado de greve há cerca de duas semanas, não descarta uma paralisação completa a partir desta quinta-feira. Conforme Clair, o tema será debatido com a categoria e a decisão será tomada. No entanto, ela destaca que o Sindilojas, inclusive, já foi avisado dessa possibilidade. “Já está comunicado, que a partir de hoje a gente pode estar em greve caso eles não queiram ceder essa pauta. Uma vez que eles [comerciários] também têm família, filhos.”
Para a vice-presidente, não há necessidade das lojas estarem com as portas abertas para receberem os turistas. Isso porque, segundo ela, durante a semana não há movimento e durante a festa os visitantes estarão aproveitando as atrações da Oktoberfest, dentro do Parque. “Esse turista vai aproveitar o parque e não vai vir para a cidade, para a Marechal Floriano, comprar móveis e outros utensílios e levar de Santa Cruz para outra cidade”, reflete.
Comerciária, Gabriela Müller, participou do ato na Praça Getúlio Vargas. Em entrevista ao Grupo Arauto, ela explica que o objetivo da mobilização é chamar a atenção para o tema e buscar uma maior valorização dos comerciários. “Tempos atrás, não tinha gente que queria trabalhar no comércio e hoje a situação piorou. A gente não tem movimento durante a semana, piorou nos domingos e feriados. Nós não vamos poder participar dos desfiles [da Oktoberfest], não vamos poder assistir com família”, afirma.
Com relação a uma possível greve, Gabriela diz que acredita que a maioria não vai querer parar totalmente, porque gosta do trabalho e sabe da importância que ele tem. No entanto, ela reforça que o trabalho aos domingos e feriados não é necessário. “Eu amo o comércio, eu vou trabalhar no comércio. Se todo mundo amasse o comércio como a gente, que está há anos no comércio, teria mais gente trabalhando aqui. Se a gente fosse valorizada como tem que ser, teria muito mais gente trabalhando aqui.”
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