Secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi falou sobre o tema em entrevista à reportagem da Arauto News 89,9 FM
Secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi falou sobre o reajuste da tarifa de pedágio na RSC-287 durante entrevista à reportagem da Arauto News 89,9 FM após reunião realizada nesta quinta-feira (8), que tratou sobre regularização do acesso às propriedades antes das obras de duplicação. De acordo com o gestor, são avaliados aportes dos cofres públicos para evitar que o valor cobrado dos motoristas não sofra impacto muito maior do que o registrado nos últimos anos. Previsto contratualmente, o reajuste dos valores nas praças de pedágio ocorre no segundo semestre de cada ano.
A discussão surge em meio a um processo de revisão contratual iniciado pela Rota de Santa Maria junto à Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs). A empresa estima perdas superiores a R$ 50 milhões com obras emergenciais nos trechos afetados pela enchente do ano passado, além de um prejuízo de R$ 11 milhões devido à suspensão temporária da cobrança de pedágio. “Muitas das obras terão que ser refeitas com padrões hidrológicos diferentes, o que inclui elevações de pontes e implantação de pontes secas. Nossa intenção é avaliar o aporte de recursos para que a tarifa não seja impactada. O governador tem uma sensibilidade muito grande em relação a isso”, disse.
Apesar de contar com uma apólice de seguro que cobre até R$ 180 milhões em casos de emergência, a concessionária alega que restrições contratuais podem limitar o acesso ao valor integral. A sinalização do governo estadual quanto a um possível aporte financeiro tem como principal objetivo evitar que os custos da reconstrução da RSC-287 recaiam diretamente sobre os motoristas, além do impacto normal previsto em contrato. Segundo o secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi, as intervenções devem demandar investimentos mais elevados, uma vez que estão sendo planejadas com novos padrões técnicos e estruturais. A proposta é reforçar a resiliência da rodovia, prevenindo danos maiores em eventuais desastres futuros.
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