Enchente de maio altera cronograma de duplicação e recuperação da RSC-287

A enchente de maio causou danos em diversos trechos da RSC-287. Para que a rodovia volte ao seu estado normal de trafegabilidade, será necessária a finalização de alguns serviços. Em entrevista ao Grupo Arauto, o diretor da Concessionária Rota de Santa Maria, Leandro Conterato, explicou que o cronograma detalhado dos avanços das obras ainda não está fechado. “Depende da compatibilização dessas obras de reconstrução com o calendário das duplicações, que já são obrigação contratual da concessionária”, relatou.

Segundo Conterato, as primeiras duplicações previstas incluem uma travessia urbana em Tabaí e outra em Santa Cruz do Sul, totalizando cerca de quatro quilômetros. Essas obras estavam originalmente previstas para o terceiro ano da concessão, correspondendo ao mês de agosto de 2024. “Essas obras estavam prestes a começar em maio. Havíamos recém obtido a licença ambiental de instalação para execução. O projeto executivo também estava em fase de aprovação, com um trecho já aprovado e outro aguardando autorização”, revelou.

No entanto, devido à tragédia climática que assolou o Rio Grande do Sul, as travessias urbanas de Tabaí e Santa Cruz do Sul precisaram ser postergadas e serão executadas dentro do prazo do quarto ano de concessão, a partir de setembro de 2024. Além disso, o contrato prevê a finalização de mais quatro trechos de duplicações em Candelária, Novo Cabrais, Paraíso do Sul e Santa Maria.

Em relação às obras de reconstrução definitivas, como os desvios provisórios e pontes em situação precária, Conterato esclareceu que não será possível concluir todas dentro do quarto ano de concessão. “É inviável realizar todas as frentes de duplicação, que envolvem seis trechos distintos ao longo da rodovia, e, ao mesmo tempo, compatibilizar com essas outras quatro frentes de obras emergenciais”, finalizou.