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Arte que inspira e transforma

Publicado em: 09 de maio de 2019 às 16:01 Atualizado em: 21 de fevereiro de 2024 às 11:15
  • Por
    Lucas Miguel Batista
  • Fonte
    Jornal Arauto
  • Foto: Jornal Arauto / Taliana Hickmann
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    O santa-cruzense, Rodrigo de Almeida, faz das manifestações artísticas sua paixão e profissão

    A arte sempre esteve presente em sua família. O primeiro envolvimento com o meio foi através da dança. Aos poucos, o desenho, que era um hobby, virou coisa séria com o aprendizado do grafite. Desde então, Rodrigo de Almeida, o Digo, fez da sua paixão uma profissão. Hoje, ele grafita, faz serigrafia e ilustrações, ministra oficinas e dança em competições. Para ele, não há limites para levar sua arte adiante a quem quiser aprender com ela.

    A veia artística vem de família. O irmão é músico, a irmã fazia dança afro quando jovem. No seu Ateliê Vivências Urbanas, pendurado na parede está um quadro pintado pelo avô. Quando criança, recorda de ver o irmão dançando com os amigos na garagem de casa, tendo ali um dos primeiros contatos com a dança. “Foi através da dança que realmente me descobri como pessoa e comecei a me aceitar como artista. Hoje, ela mantém minha saúde e vai muito além, é uma forma de expressão corporal”, explica.

    O GRAFITE
    Assim como a dança, o desenho era uma forma de lazer para Digo. “No prézinho, eu já gostava de pintar com giz de cera”, relembra. Seu primeiro painel de grafite foi feito em Vera Cruz, na 11ª edição da Feira do Livro. “Nesse período, já tinha vivenciado muito da cultura Hip Hop, através da dança, dos ambientes urbanos e tive essa identificação com o grafite também”, diz.

    Para ele, o grafite foi uma oportunidade de fazer algo diferente, pois não via essa prática sendo feita. O aprendizado aconteceu de forma natural, a partir das vivências. Quando ia aos eventos para dançar, observava os grafiteiros e trocava ideias com eles. O único curso voltado ao desenho foi de artes plásticas. “Eu entendia bem sobre pintar letras e a força das palavras. Mas sempre via personagens nos grafites, só que eu não sabia desenhar pessoas. Aí eu fui buscar esse conhecimento”, afirma. A partir do aprendizado técnico, criou sua identidade no grafite, que é a marca do seu trabalho hoje. 

    Leia a matéria completa no Caderno Mais do Jornal Arauto desta sexta-feira.