No Vale do Rio Pardo, os casos mais recentes de pessoas que precisam de atendimento são de 2019
Após a confirmação da primeira morte por coqueluche no Rio Grande do Sul em 2025, de um adolescente de 15 anos, morador de Horizontina, os alertas sobre os riscos da doença e a importância da vacinação ganharam destaque. No Vale do Rio Pardo, de acordo com um levantamento realizado pela reportagem do Grupo Arauto a partir de dados do Ministério da Saúde, os casos mais recentes de pessoas que precisam de atendimento são de 2019.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o jovem da Região Noroeste faleceu na última semana de janeiro, mas a divulgação do óbito foi feita apenas em março. Ele possuía o esquema vacinal completo contra a doença e era portador de uma condição que afetava múltiplos órgãos. No ano passado, um bebê, que não tinha o esquema completo de vacinação devido à idade, também faleceu vítima de coqueluche em Camaquã.
Os registros de casos são disponibilizados pelo Ministério da Saúde desde 2014. Nos últimos dez anos, o município com maior número de notificações no Vale do Rio Pardo foi Candelária, com três casos em 2014, um em 2016 e dois em 2019. Venâncio Aires aparece em segundo lugar na região, com um caso em 2015 e três em 2017. Rio Pardo ocupa o terceiro lugar, com duas ocorrências em 2017 e uma em 2018.
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Sobre a doença
A coqueluche é uma infecção respiratória altamente contagiosa, transmitida por gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar. Os principais sintomas incluem crises intensas de tosse. A doença afeta principalmente bebês e crianças. De acordo com o Ministério da Saúde, em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes, embora isso seja raro.
Veja o histórico da região:
Arroio do Tigre – 1 caso em 2014
Barros Cassal – Sem casos
Boqueirão do Leão – Sem casos
Candelária – 3 casos em 2014, 1 em 2016 e 2 em 2019
Encruzilhada do Sul – 1 em 2014
Estrela Velha – 1 em 2019
General Câmara – Sem casos
Herveiras – Sem casos
Ibarama – Sem casos
Mato Leitão – 1 caso em 2017
Pantano Grande – Sem casos
Passa Sete – Sem casos
Passo do Sobrado – Sem casos
Rio Pardo – 2 casos em 2017 e 1 em 2018
Santa Cruz do Sul – 1 caso em 2016
Segredo – Sem casos
Sinimbu – Sem casos
Sobradinho – Sem casos
Tunas – Sem casos
Vale do Sol – 1 caso em 2019
Vale Verde – Sem casos
Venâncio Aires – 1 caso em 2015 e 3 em 2017
Vera Cruz – Sem casos
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