Imersão vai dar origem ao livro e ao documentário "Uma Vida com Café", que devem ser lançados no próximo ano
O jornalista, professor e escritor Diego Weigelt é conhecido e reconhecido por sua atuação de muitos anos no radialismo. O que talvez muitos desconheçam é sua paixão pelo café, a bebida que fascina os brasileiros e que o conquistou não apenas como apreciador, mas também como produtor. Em Vera Cruz, criou a Cesariny Cafés Especiais, seguindo uma tradição iniciada em 1978, com a primeira plantação de cafés do Rio Grande do Sul, eram cinco mil pés no interior do município. Pois a sua produção, orgânica e feita 100% na Quinta dos Pirilampos, em Linha Alto Dona Josefa, no interior de Vera Cruz, lhe inspirou a buscar mais conhecimento e, como bom jornalista, traduzir em histórias.
Pois ele recém voltou de viagem, percorreu cerca de 8 mil quilômetros em produtores de café do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Rio de Janeiro. São 33 produtores entrevistados nesta imersão que vai resultar em um novo livro e um documentário, chamados Uma Vida com Café, que pretende lançar no ano que vem.
A ideia de Diego é justamente buscar realidades bem distintas sobre a produção do café: daqueles que possuem meio hectare de terra para a cultura até os que dedicam 6 mil hectares. Entre as visitas, o jornalista conseguiu conhecer de perto a história da família Rigno, de Piatã, na Bahia, na Chapada Diamantina. É de lá o premiado café, tetracampeão do concurso Cup of Excellence, o equivalente ao Oscar dos cafés especiais. O livro, revela o jornalista, também terá entrevistas com grandes marcas, mundialmente conhecidas, com empresas de seis países, até mesmo da China.
Nesta viagem, mais do que entrevistar os cafeicultores, Diego vai a campo, literalmente. Nas plantações, junto aos agrônomos, ele aprende mais e mais sobre a cultura que o cativou.
Uma Vida com Café
O jornalista revela que existem no Brasil dois tipos de literatura sobre o café: os livros que abordam a história e os que ensinam a preparar. Pois ele queria sair disso, fazer algo novo e tratar do amor dos produtores pela bebida, das marcas, dos pesquisadores que se dedicam aos melhores grãos. “Na realidade, quero descobrir por que eles fazem o que fazem. O motivo de trabalharem com café”, explica, sabendo que existe a vocação, o orgulho e ver alguém consumindo o que é produzido pela família, o sentimento de pertença.
Então, para ajudar a responder as suas questões, além das entrevistas, Diego incluiu em seu roteiro, que já cruzou por sete estados brasileiros, a visita na Semana Internacional do Café, em Belo Horizonte. Também fez questão de passar pelos lugares com cafés mais premiados, como a Chapada Diamantina, a Serra do Caparaó e o Cerrado Mineiro.
E apesar das realidades distintas com sua propriedade em Vera Cruz, a viagem sempre se revela de aprendizados. “Eles têm grandes cafés também por causa da altitude. Alguns lugares chegam a 1.450 metros”, comenta. Mas de todos os aprendizados, o maior que leva não é técnico, é sobre persistir nos sonhos. “Parece autoajuda, mas o grande aprendizado é que devemos acreditar em nossos sonhos. Todas essas regiões são de montanhas, de grandes altitudes, muito íngremes, onde antigamente ninguém acreditava que seria possível plantar café. As pessoas acreditaram, não desistiram, e hoje colhem os frutos dessa perseverança”, aponta.
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