Operação Fora da Lei desarticula organização criminosa responsável por ataques a bancos

A 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DR/DEIC) da Polícia Civil, deflagrou na manhã desta quarta-feira (7), a Operação Fora da Lei, para desarticular pelo menos duas organizações criminosas, responsáveis por diversos ataques a instituições bancárias neste ano, em pequenas cidades da Serra Gaúcha, e em cidades vizinhas de Santa Catarina. Na ação foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva, além de três de apreensão de veículos.

Foram presas seis pessoas, sendo que uma delas  já se encontrava no sistema prisional por ter cometido outro crime. Foram apreendidos diversos celulares e munição. A operação policial contou com o apoio da Delegacia Regional de Caxias do Sul e da Divisão de Apoio Aéreo. Ao todo participaram da operação cerca de 80 policiais civis, diversas viaturas e o helicóptero da Polícia Civil. 

De acordo com a investigação, o grupo começou a ser monitorado a partir de um roubo a banco ocorrido na cidada de Nova Roma do Sul, na Serra, em abril deste ano. Na ocasião, pelo menos três indivíduos armados e encapuzados quebraram o vidro da agência com uma marreta, e fizeram um 'cordão humano', composto por funcionários e clientes.

As ações desta quarta-feira são o resultado do trabalho de investigação criminal e de inteligência desenvolvido pelos policiais da Delegacia de Roubos. "Foi possível produzir elementos de prova que vinculam diversas pessoas aos delitos investigados. Não somente os que praticaram os atos executórios dos roubos, mas também outros que favoreceram a prática criminosa, quer resgatando os criminosos do local dos fatos, quer ocultando armas de fogo e o produto do crime, além de outros auxílios materiais e morais, indispensáveis à prática dos crimes", conta o delegado Joel Henrique Wagner.

O diretor do DEIC, delegado Rodrigo Bozzetto, destaca que a Operação Fora da Lei faz parte do planejamento estratégico do DEIC na repressão, de forma qualificada, aos delitos praticados contra instituições financeiras. O delegado acrescenta, que os crimes em questão não só atingem o patrimônio privado das vítimas (bancos), mas também repercutem de forma extremamente negativa no meio social em que são praticados, especialmente, as pequenas cidades do interior gaúcho. Isso é visto também, nos casos de furtos e arrombamento com emprego de explosivos, que sofreram queda vertiginosa, desde o final de novembro de 2016.

Os presos foram encaminhados para a Defrec de Caxias do Sul para os procedimentos de praxe. Após, serão encaminhados ao sistema prisional, ficando à disposição da justiça.