Apesar de pouco debatido, estudantes avaliaram assunto como de fácil compreensão durante prova
“Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”, esse foi o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) deste ano. A escolha da temática pegou muitos estudantes de surpresa. Em contrapartida, fez com que os candidatos refletissem sobre o assunto e apontassem soluções para a intolerância religiosa. Na manhã desta segunda-feira, dia 7, alguns alunos da Escola Estadual de Ensino Médio Vera Cruz, o Poli, avaliaram em sala de aula os prós e contras do tema de redação e dos conteúdos nas demais disciplinas do ENEM, realizado durante o fim de semana, dias 5 e 6.
Para os jovens de 17 anos, Thaíse Nery, Maira Petry, Matheus Leão Jardim e Nataniel Braun, não se imaginava a intolerância religiosa como tema para a redação. “Não é um tema muito divulgado, mas é fácil de escrever”, comenta Thaíse. “Estudamos nas aulas de história e geografia desde a colonização, que fala sobre o catolicismo”, acrescenta Thaíse.
Mesmo não sendo um assunto esperado pelos candidatos, os estudantes vera-cruzenses acreditam que foi mais fácil escrever sobre o tema do que seria refletir sobre mobilidade urbana, transição demográfica, obesidade ou tantos outros assuntos que hoje estão mais destacados nas mídias, por exemplo.
No texto, os candidatos tiveram que apontar algumas soluções de combate à intolerância religiosa. Para Thaíse e Maira, é importante que o assunto seja mais discutido nas escolas. “É preciso trabalhar com a diversidade religiosa”, apontam. O jovem Matheus apostou em seu texto que o legislativo precisa elaborar leis com punições mais rígidas, além do que, deveria haver sedes para denúncias, em casos de pessoas que sofrem agressões verbais e até físicas devido à escolha religiosa. Para Nataniel é preciso reformular a sociedade, partindo da discussão desde a base, na educação. “É preciso trabalhar a diversidade”, reforça.
Para o grupo de estudantes do terceiro ano da escola, as provas do ENEM deste ano foram interpretativas. “Foi uma prova que tive que ler bastante, com muita atenção para poder interpretar”, sublinha Maira. Já na matemática, os alunos avaliam que a prova contou com poucas fórmulas e mais uma vez com muita interpretação.
Confira a matéria completa na edição desta terça-feira do Jornal Arauto.
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