Integrante de um clube do livro, Rita Carolina Ellert fala sobre o hábito e suas leituras preferidas
Um amor que iniciou ainda na infância, antes mesmo do período da alfabetização, hoje é um hábito compartilhado, inclusive, nas redes sociais. A advogada Rita Carolina Ellert, de 39 anos, lembra que quando pequena seu maior desejo era aprender a ler. Depois que aprendeu e ganhou seu primeiro livro, que guarda até hoje, não parou mais.
“Ler é um prazer inegociável na minha vida. Os livros sempre foram amigos e portais para outros mundos e histórias na infância. Mediante o ato da leitura, exercito a concentração e o interesse pelo que não sei. No final das contas, foram os livros os responsáveis por me tornar um ser curioso, sempre disposto a ler um pouco mais sobre realidades, mundos e assuntos diferentes”, afirma. Já na idade adulta, as obras fizeram com que a advogada enxergasse o outro a cada nova página, exercitando, assim, a capacidade de ouvir e se desintoxicar das telas tão presentes na rotina diária.
Com relação aos livros que marcaram sua vida, Rita afirma ser impossível citar apenas um. Para ela, diversas obras tiveram impactos diferentes e contribuíram para a pessoa que ela se tornou. Entre os destaques estão a obra completa de J. R. R. Tolkien, do qual a moradora de Venâncio Aires é fã, especialmente, pela riqueza da escrita e criatividade com que o universo foi construído. O Mundo de Sofia, de Jostein Gaarder; A Metamorfose, de Franz Kafka; A Insustentável Leveza do Ser, de Milan Kundera; A Paixão Segundo G.H., de Clarice Lispector; O Tempo e o Vento, de Erico Veríssimo; e A Estética do Frio, de Vitor Ramil.
Em 2024, Rita passou a integrar um clube do livro. Segundo ela, foi uma das experiências marcantes do ano passado. “Sempre tive o desejo de participar de um clube do livro, especialmente, da Fê Pandolfi. E surgiu a oportunidade de ingressar no segundo semestre, e posso dizer que foi uma daquelas experiências transformadoras da vida. Sempre sofria da angústia de ler um livro bom ou perturbador e querer comentar com outros que também o tivessem lido para trocar impressões”, comenta.
“O clube acaba sendo um lugar seguro de muito acolhimento. Em tempos de vício por dopamina imediata, é um espaço/tempo para refletir sobre nós, sobre o mundo e estar na companhia de outras pessoas”, afirma. Para este ano, além de seguir ativa no clube do livro, a advogada pretende ler leituras que foram recomendadas por amigos, mas acabam sempre ficando para depois. Para 2025, Rita pretende ler 80 livros, além de fazer o registro de cada um.
Para quem deseja criar o hábito da leitura, a dica é apenas uma: comece e se permita. “Não importa quantas páginas por dia, mas leia sobre algo que gostes ou tenhas curiosidade. Ler é uma atividade muito prazerosa e, independentemente do tema, será importante para oxigenar o cérebro, melhorar o foco e auxiliar nas atividades do dia a dia, independentemente da profissão.”
Indicações de Rita Ellert (com base nas leituras de 2024):
- Pequena Abelha – Chris Cleave
- Nem Todas as Baleias Voam – Afonso Cruz
- Infinita – Camila Maccari
- A Pediatra – Andrea Del Fuego
- Água Fresca para as Flores – Valérie Perrin
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