Data deve apresentar um resultado melhor do que no mesmo período do ano anterior, aponta levantamento da Fecomércio/RS
Em 2024, o Dia dos Pais vai ocorrer no Rio Grande do Sul num momento importante da retomada da atividade no Estado, após as enchentes de maio. Essa será a primeira data comemorativa em que o cenário aparenta uma normalidade maior. A data deve apresentar um resultado melhor do que no mesmo período do ano anterior, aponta levantamento da Fecomércio/RS. Além da injeção de recursos para as famílias que foram atingidas diretamente, outras iniciativas alcançaram um público significativamente maior, como foi o caso do saque do FGTS. Naturalmente, aportes tão significativos de valores como os que têm sido feitos diretamente às famílias tendem a repercutir nas vendas do varejo. Isso, associado a uma série de novas necessidades que surgiram a partir das enchentes, criam condições para um Dia dos Pais com maiores vendas do que em 2023.
Além disso, há outras variáveis que contribuem para essa expectativa. Ainda que não se conheçam, até o momento, os dados do mercado de trabalho de junho deste ano, considerando o período de julho de 2023 a maio de 2024, há no mercado gaúcho cerca de 38 mil pessoas a mais no mercado de trabalho formal, o que também representa um input de renda significativo. A taxa de juros está mais baixa, favorecendo a tomada de crédito na comparação com o ano anterior, e o percentual de famílias endividadas de junho, 89,2%, último dado disponível, é mais baixo do que no mesmo período do ano anterior, 93,9%.
Apesar de ficar atrás de datas comemorativas de grande relevância para o varejo – notadamente o Natal e o Dia das Mães – a busca por presentes para o Dia dos Pais representa um movimento importante, especialmente, para varejos especializados. Além de vestuário e calçados, itens que assim como nas outras datas também aparecem entre os procurados para presentear, também costumam ser impactados os segmentos de perfumaria e cuidados pessoais, além de itens esportivos, ferramentas e presentes do grupo de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, além do varejo de alimentos e bebidas especializado.
Entre os itens presenteáveis disponíveis no IPCA e mensurados na Região Metropolitana (RM) de Porto Alegre, apontam para altas de 1,18% no preço dos vinhos, 0,66% nos preços das calças compridas masculinas, 1,20% nos agasalhos masculinos, 0,98% no preço das camisas/camisetas masculinas, 1,27% no preço de sandálias/chinelos e queda de 4,11% no preço dos relógios de pulso — produtos com alta inferior à alta média de preços de 3,71% na RM de Porto Alegre. Por outro lado, bermudas e shorts masculinos (5,32%), sapatos masculinos (5,50%), tênis (4,77%) e perfumes (4,84%), ficaram relativamente mais caros do que a média dos preços.
Notícias relacionadas
Varejo tem alta de 0,4% de setembro para outubro, diz IBGE
O setor de móveis e eletrodomésticos foi o que apresentou maior amplitude
Prefeito de Vera Cruz propõe reajuste salarial de 7% para o funcionalismo em 2025
Projeto segue agora para análise e votação na Câmara Municipal, dando continuidade às ações de valorização dos trabalhadores públicos
Banco Central aprova pagamento de boletos por Pix
Resolução entra em vigor no dia 3 de fevereiro
Mega-Sena não tem acertador e prêmio vai a R$ 11 milhões
A quina teve 18 apostadores e cada um vai receber R$ 104.535,16. Os 2.025 ganhadores da quadra terão o prêmio individual de R$ 1.327,43