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Área de cobrança do Rapidinho deve aumentar

Publicado em: 06 de maio de 2019 às 19:52 Atualizado em: 21 de fevereiro de 2024 às 11:10
  • Por
    Lucas Miguel Batista
  • Fonte
    Jornal Arauto
  • Foto: Lucas Batista/Jornal Arauto
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    Em cinco anos, 60 quadras devem ter arrecadação pelo sistema rotativo

    47 quadras, 1.630 vagas. Esse é o tamanho da área com cobrança de estacionamento rotativo pago em Santa Cruz do Sul. Mas esses números devem aumentar – e em um futuro bem próximo. Presidente do Consepro, Guido Hermes projeta em cinco anos a cobrança do Rapidinho nas aproximadas 60 quadras do Centro, cuja legislação da Prefeitura autoriza. Isso significa que o montante de locais para estacionar se aproximaria de 2,4 mil. Hoje, conforme o Consepro, a área que pode ser realizada a cobrança vai da rua Galvão Costa até a Senador Pinheiro Machado e da Thomaz Flores até a Ernesto Alves. O que acontece, frisa Hermes, é que uma parcela das quadras não tem cobrança. Isso ocorre, comentam ele e o gerente do Consepro, Miguel Nunes, em função do quadro de pessoal. Atualmente, são 43 fiscais. 

    Esses funcionários atuam manhã e tarde, tanto na cobrança do estacionamento quanto nas emissões das irregularidades. E não são poucas. Conforme Hermes, tem veículo em Santa Cruz com mais de duas mil advertências. A fiscalização, neste caso, compete ao Departamento de Trânsito da Prefeitura. Os chamados “azuizinhos” é quem vistoriam aqueles que estão em desacordo com as regras de trânsito. Conforme o coordenador, Sílvio Hirsch, somente no ano passado foram 1,4 mil autuações. “Quem não paga Rapidinho e recebe advertência é autuado pela fiscalização de trânsito. A multa é de R$ 195,23, considerada grave e gera cinco pontos na carteira de habilitação”, explica. A legislação prevê ainda o recolhimento do veículo, o que não costuma ocorrer em Santa Cruz devido ao transtorno. “Precisamos, às vezes, trancar uma quadra para fazer o recolhimento. Então, optamos por recolher apenas os veículos que estão com documentação atrasada”, observa.

    E QUEM NÃO PAGA O RAPIDINHO?
    Embora os mais de 40 fiscais do Rapidinho circulam o dia todo pelo Centro, além dos fiscais de trânsito, têm os que não quitam os débitos. Esse valor fica aberto e vinculado à placa do veículo. O problema será na hora de vender o automóvel. As revendas do município, cita Guido, já tomaram por hábito consultar se há algum tipo de irregularidade e solicitar que o proprietário coloque as advertências em dia.

    Confira a matéria completa na edição impressa do Jornal Arauto desta terça-feira.