A principal reivindicação do grupo é o avanço nos processos de Reforma Agrária e exige que o Governo Federal acelere as vistorias e compras de terras
Desde a manhã desta terça-feira (3), famílias acampadas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) iniciaram uma vigília na sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Porto Alegre, sem previsão de término. A principal reivindicação do grupo é o avanço nos processos de Reforma Agrária, que estão paralisados há mais de uma década. Eles exigem que o Governo Federal acelere as vistorias e compras de terras para possibilitar o assentamento de cerca de 1,5 mil famílias que seguem acampadas no estado.
“Viemos para cá num grupo de 250 famílias numa vigília no Incra para cobrar agilidade na efetuação no negócio de aquisição de áreas aqui no Rio Grande do Sul. A previsão de sair essas áreas eram ainda este ano, o que não aconteceu até agora. Então viemos por tempo indeterminado reivindicar que cumpram com a agenda. São famílias que aguardam terras há mais de uma década. Não saímos daqui sem uma conquista. Nosso lema é Natal com terra. Então as famílias vão permanecer aqui até obterem suas terras. Estamos aguardando que Brasília se manifeste para conversar conosco para agilizarmos essa negociação”, afirma João Onofre, da coordenação estadual do MST.
Na mesma manhã, em Pedras Altas, famílias do MST ocuparam duas fazendas. “Estamos na Fazenda Nova, que o Incra já fez laudo por duas vezes, e na Fazenda Santa Angélica que está no mesmo processo. São áreas que tem a capacidade de assentar quase 180 famílias”, fala Ildo Pereira, da coordenação do acampamento João Sales. No momento, seguem acampadas 170 famílias do Acampamento Sebastião Sales de Hulha Negra.
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