Goleiro, natural de Vera Cruz, ajudará equipe a sair da Série C. Clube também quer conquistar o tri do Ceará
Depois de jogar na Europa, retornar ao Brasil e defender a Chapecoense, o vera-cruzense Marcelo Boeck dá um novo passo em sua carreira. Na terça-feira (3) o goleiro foi apresentado como um reforço no Fortaleza, do Ceará, que objetiva em 2017 saltar para a Série B. Durante entrevista coletiva, o atleta e pai de dois filhos disse que toda a contratação para o time do Nordeste foi com muita seriedade. “A saída da Chapecoense foi muito simples. Foi uma decisão da atual diretoria e a gente respeita, porque eles decidiram começar do zero. A equipe sofreu e cabe a nós dar o apoio que podemos, mesmo que de longe, para que possa se reerguer, porque ninguém queria passar o que foi passado lá. E aqui no Fortaleza, eu gosto muito de projetos, de desafios. Quando eu saí do Brasil em 2007 havia jogado 2005 e 2006 no Fortaleza pela série A e pela grandeza da torcida do clube eu acho que o Fortaleza está muito tempo em uma série que não é a dele”, salientou. “Tenho muito trabalho pela frente. Todos os dias, todos os meses, em todas as competições, a gente dá o nosso melhor e é por isso que estamos aqui”, completou Boeck.
Ainda durante a coletiva de imprensa que apresentou o novo reforço do Fortaleza, Boeck comentou da saída de um time da Série A – como é o caso da Chapecoense – para um da Série C – como o Fortaleza – e reiterou que é por questão familiar e de estar mais próximo de quem ama. “Eu voltei da Europa para a Chapecoense, depois de nove anos, por uma questão familiar, pelos meus filhos. Estava muito tempo longe e queria poder conviver mais com a família”, relata. “Na Europa, deixei dois anos e meio de um contrato muito melhor. E graças a Deus eu prego isso aos meus filhos, que o dinheiro não traz tudo. Todo mundo gosta de ter uma situação financeira boa, mas não é isso que me move. Hoje, com 31 anos, não vai ser o dinheiro que vai mover, ainda mais depois de tudo que a gente passou. Então, os valores financeiros ficaram em segundo plano”, destacou o vera-cruzense.
O PORQUÊ DE SER GOLEIRO
Entre as perguntas feitas para Marcelo Boeck no Ceará foi a origem de seu sobrenome, além de onde surgiu a vontade de ser goleiro. Prontamente, o jovem comentou: “desde pequeno eu era muito chato e continuo sendo um pouquinho [risos]. Gostava de me atirar no chão. Quando montávamos um time na escola, goleiro nunca tinha. E era uma posição que eu gostava, desde pequeno”, disse. Boeck ainda completou. “Não é fácil ser goleiro. A gente rala cotovelo, rala coxa”, afirmou, em tom descontraído.
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