Polícia

Caso de aplicação de silicone industrial que resultou em morte tem júri marcado

Publicado em: 02 de agosto de 2024 às 10:57 Atualizado em: 02 de agosto de 2024 às 11:11
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Ré Marcella de Sales vai a julgamento pela morte de Mélani Maia na próxima quinta-feira, no Fórum de Santa Cruz

Está agendado para a próxima quinta-feira (8), o julgamento da ré Marcella de Sales na Comarca de Santa Cruz do Sul, indiciada pela morte de Mélani Danielly Aguiar Maia. O Tribunal do Júri será presidido pela juíza Márcia Ines Doebber Wrasse e atuarão o promotor Gustavo Burgos de Oliveira e na defesa, Arnaldo França Quaresma Junior.

O episódio ocorreu no dia 27 de agosto de 2020, por volta das 19h30min, na Rua Cachoeira, bairro Vila Nova, em Santa Cruz do Sul. Segundo a denúncia, a ré, ao realizar procedimento de aplicação de silicone industrial na vítima, assumiu o risco de produzir a morte de Mélani, produziu-lhe lesões somáticas e em decorrência disso, em 31 de agosto daquele ano, por volta das 19h20min, a vítima faleceu, tendo como causa da morte “síndrome séptica secundária a injeção de silicone industrial”.

A denúncia frisa que Marcella teria ido até a residência de Mélani e aplicado, de forma clandestina, silicone industrial no corpo da vítima, nas nádegas e no quadril. Passadas algumas horas da realização de tal procedimento, Mélani começou a se sentir mal, tendo sido socorrida e encaminhada para o Hospital Santa Cruz, local onde ficou internada, e, posteriormente, veio a óbito em decorrência do procedimento.

Ao realizar o procedimento de aplicação de silicone industrial na vítima de forma clandestina, em local impróprio, sem a devida formação profissional e conhecimento técnico na área de medicina, a denunciada teria assumido o risco de produzir como resultado a morte de Mélani, o que, de fato, acabou se consumando, detalhou a denúncia.

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