Desde que profissional de Cuba deixou o ESF de Faxinal de Dentro, Município pleiteava apoio por meio do Ministério da Saúde
Anunciado pelo Governo Federal nesta quinta-feira, 1º de agosto, o programa Médicos pelo Brasil pretende ampliar a oferta de serviços médicos em locais de difícil provimento ou de alta vulnerabilidade, além de formar médicos especialistas em Medicina de Família e Comunidade. Vale do Sol deve ser um dos municípios inseridos, afirma o prefeito Maiquel Silva, confirmando que o contato entre os municípios e Ministério da Saúde foi feito previamente. Desde que o programa Mais Médicos foi extinto e o profissional cubano deixou o Município, havia dificuldade em preencher a vaga no ESF de Faxinal de Dentro, explica o Prefeito. Tanto que foi preciso intercalar o atendimento, deslocando médico do centro em alguns dias da semana. “Já tinha perdido a esperança, mas agora a solução está mais próxima”, comemora Maiquel.
A Prefeitura de Vale do Sol, inclusive, abriu processo seletivo e assinou o chamamento de um médico para atender na localidade a partir deste mês de agosto, com contrato temporário de seis meses. Se neste meio tempo vier o profissional pelo Médicos pelo Brasil, será mais um a somar na estrutura de saúde vale-solense. De qualquer modo, frisa Maiquel, está prevista a inclusão do cargo de médico em concurso público, nem que seja no cadastro reserva, para que se tenha no banco de concursados e o município não fique desassistido. Como ainda é muito recente, não se sabe o prazo para seleção e contratação dos profissionais que serão ofertados pelo programa federal, mas o Prefeito justifica que Vale do Sol pleiteou por estar entre os prioritários – em áreas rurais e de poucos habitantes.
O programa
Em todo Brasil serão 18 mil vagas previstas. A Atenção Primária à Saúde (APS), onde os médicos do Programa Médicos pelo Brasil vão atuar, é a base do Sistema Único de Saúde (SUS), onde as doenças mais frequentes são acompanhadas, como diabetes, hipertensão e tuberculose. A proximidade da Equipe de Saúde da Família (ESF) com a comunidade permite que se conheça melhor o cidadão, garantindo maior adesão aos tratamentos e às intervenções médicas propostas. Assim, neste nível de atenção, é possível resolver até 80% dos problemas de saúde sem a necessidade de intervenção na emergência de Unidades de Pronto-Atendimento (UPA 24h) ou de hospitais.
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