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Assistente Social dedicado aos Residenciais, Tiago Rosa, compartilhou a missão e os desafios enfrentados nesse trabalho
Em Santa Cruz do Sul, os Residenciais Terapêuticos e Inclusivos destacam como um modelo inovador de cuidado e inclusão para pessoas com deficiência e transtorno mental. Serviço municipal Gerido pelo Hospital Ana Nery desde dezembro de 2018, essas residências terapêuticas e inclusivas representam um avanço significativo em relação aos antigos modelos asilares e hospitalares.
O Assistente Social dedicado aos Residenciais, Tiago Rosa, compartilhou a missão e os desafios enfrentados nesse trabalho essencial. Com uma experiência de cinco anos nesse campo, Tiago enfatiza que a institucionalização dos residentes ocorre somente em casos extremos, quando todas as alternativas de suporte familiar e comunitário são esgotadas.
“Nosso objetivo primordial é promover a autonomia das pessoas atendidas. Queremos que estejam integradas à família e à comunidade“, explica. Para isso, além das residências, existem outros serviços como o Centro Dia, Apae e Caps, que complementam o suporte oferecido.
Atualmente, os Residenciais Ana Nery abrigam quatro casas, sendo duas terapêuticas e duas inclusivas. Cada casa acomoda no máximo 10 residentes, o que permite um ambiente acolhedor e personalizado. “Trabalhamos diariamente para que os residentes desenvolvam suas próprias rotinas e atividades. Cada conquista de autonomia é uma vitória para nós“, destaca.
O profissional ressalta que a abordagem atual é baseada na liberdade e na manutenção dos vínculos sociais dos residentes, um avanço conquistado graças à implementação da Reforma Psiquiátrica no Brasil. “Antes, muitos pacientes eram enviados para clínicas distantes, perdendo o contato com suas redes de apoio. Hoje, buscamos integrá-los à sociedade de forma mais inclusiva e respeitosa“, afirma Tiago.
A jornada dos Residenciais Ana Nery não se limita ao cuidado imediato; o objetivo final é a reintegração dos residentes à família ou a promoção de sua independência, além da inclusão no mercado de trabalho quando possível. “Estamos sempre em busca de oportunidades para que essas pessoas tenham uma vida mais plena e integrada“, conclui Tiago.
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