Rio Grande do Sul apresenta cobertura de 90,81%, conforme dados de maio de 2024.Em 2023, o Estado alcançou o índice de 91,99%
Esta segunda-feira (1º) é considerada o Dia da Vacina BCG. O imunizante é um dos que a criança deve tomar logo ao nascer. Aplicada há mais de um século, a vacina é capaz de prevenir a tuberculose, uma das doenças mais mortais da história e que ainda hoje causa muitos óbitos.
A data alusiva ao imunizante retoma a 1º de julho de 1921, quando os cientistas franceses Léon Calmette e Alphonse Guérin anunciaram que haviam atenuado uma bactéria, batizada de Bacilo de Calmette e Guérin (por isso, a sigla BCG), e que com ela era possível combater o bacilo de Koch, causador da tuberculose.
No Brasil, a vacina começou a ser utilizada em 1927. O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), incorporou a vacina BCG no calendário nacional de vacinação em 1977. A vacina BCG apresenta uma eficácia elevada, principalmente contra a forma disseminada da tuberculose, com cerca de 78% de proteção. Nos municípios, ela está disponível nas próprias maternidades ou nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Na impossibilidade de ser realizada ainda na maternidade, a vacina pode ser feita até a criança completar cinco anos (até os quatro anos, 11 meses e 29 dias de idade).
Na maioria das vezes, há uma reação no braço no local da aplicação com posterior formação de cicatriz. Isso é normal e a orientação é de não passar nenhum produto, medicamento ou fazer curativos, pois trata-se de uma resposta esperada à vacina e sem riscos. Uma nova vacinação de crianças que não desenvolveram cicatriz deixou de ser recomendada pelo Ministério da Saúde em 2019.
Cobertura no RS
A meta de cobertura da vacina BCG é de 90%. Em 2024, o Rio Grande do Sul apresenta cobertura de 90,81% (nos dados mais atualizados, até maio). Em 2023, o Estado alcançou o índice de 91,99%. Esses dados podem ser filtrados por regiões e municípios pelo painel do Ministério da Saúde, onde também podem ser verificadas as adesões às demais vacinas do calendário básico.
Tuberculose no RS
Segundo o Informe Epidemiológico de 2023 sobre a tuberculose da Secretaria da Saúde (SES), foram notificados mais de 5,2 mil novos casos de tuberculoseem 2022 no Estado. A incidência é maior que a nacional: 45,4 casos por 100 mil habitantes no Rio Grande do Sul contra 36,3 no país. Os dados de óbitos mais atualizados são de 2021, ano em que foram registradas 346 mortes no Estado pela doença.
A tuberculose é causada pelo bacilo de Koch, uma bactéria que acomete os pulmões na grande maioria das vezes e pode resultar em doença avançada, levando, inclusive, ao óbito. A transmissão ocorre por meio das vias aéreas, isto é, durante a fala, espirro ou tosse podem ser eliminados bacilos que virão a infectar outras pessoas que estejam no mesmo ambiente. É fundamental lembrar que a tuberculose tem cura e deve ser acompanhada de perto assim que surgirem os sintomas.
Calendário Nacional de Vacinação
O SUS disponibiliza, atualmente, vacinas para mais de 20 tipos de doença. Boa parte é direcionada ao público infantil, como BCG, hepatite B, coqueluche, pneumonia, sarampo, rubéola e poliomielite.
Na adolescência, a frequência de imunização diminui, mas é igualmente fundamental que a caderneta de vacinação seja frequentemente atualizada. Nessa fase da vida, são recomendadas vacinas como HPV e meningocócica ACWY. Para adolescentes não vacinados ou com esquema incompleto, também são recomendados imunizantes como a tríplice viral e contra hepatite B.
Os adultos também devem manter atualizados os seus cartões de vacinação. Homens e mulheres devem ficar atentos quanto à vacinação contra difteria, tétano, febre amarela, sarampo e rubéola. Os idosos precisam acompanhar o calendário anual de vacinação contra a gripe (influenza) e seguir outras recomendações de vacinação, quando houver.
Notícias relacionadas
Torcida Organizada – Arauto News – 10/12/2024
Prioridade do Inter no mercado, quem será o novo técnico do Grêmio e tabela do Gauchão divulgada / Participantes: Nícolas da Silva, Luciano Almeida, Kássia Machado, Sandro Viana e Bianca Mallmann
Rádio Revista – Silvana Bencke, Vice-Presidente Ong Protetores de Santa Cruz
Silvana Bencke, Vice-Presidente Ong Protetores de Santa Cruz, esteve no programa Rádio Revista e falou sobre a atuação da Ong.
Rádio Revista – Daniel Cruz, Escritor e Autor
Lançamento do livro Ho’oponopono e seus caminhos será neste sábado na Iluminura.
Educação de Sinimbu conquista selo ouro no Compromisso Nacional Criança Alfabetizada
Certificação reflete o compromisso e dedicação de muitas mãos