Pena da Justiça santa-cruzense foi dividida em períodos de reclusão e detenção; outros dois também foram sentenciados
A 1ª Vara Criminal de Santa Cruz do Sul proferiu sentença a respeito de um dos casos policiais mais emblemáticos da história recente do município. Três réus foram condenados pelos desvios de verbas, doações e cestas básicas da Associação de Auxílio aos Necessitados (Asan).
O crimes provocaram prejuízos de cerca de R$ 2 milhões ao lar de idosos, que conta com 75 residentes e fica localizado na Rua Padre Luiz Müller, no Bairro Bom Jesus.
Apontado pela Polícia Civil e Ministério Público (MP) como chefe do esquema criminoso, o ex-coordenador da Asan, Marco Antonio Almeida de Moraes, de 50 anos, foi condenado pelos crimes de associação criminosa, estelionato, falsa identidade, falsidade ideológica, emissão de notas falsas e apropriação indébita de bens de pessoas idosas.
Ele terminou sentenciado a uma pena total de 12 anos e três meses, sendo dividida em oito anos e quatro meses de reclusão (regime fechado) e três anos e 11 meses de detenção (regime semiaberto ou aberto), além do pagamento de 50 dias-multa.
Preso preventivamente desde 30 de setembro de 2024, ele iniciará o cumprimento de sua pena em regime fechado no Presídio Regional de Santa Cruz do Sul.
Seu filho Marco Antonio Reis de Moraes, de 25 anos, e o ex-funcionário da MA Construtora, Vilmar de Matos, de 42 anos, foram condenados pelos delitos de associação criminosa, emissão de notas falsas e apropriação indébita de bens de pessoas idosas.
Ambos foram sentenciados a uma mesma pena total de seis anos, sendo dividida para cada um em três anos de reclusão e três anos de detenção, além de 20 dias-multa. Para estes dois, a pena será cumprida em regime inicial semiaberto.
Mais quatro respondem processo
A sentença foi assinada na segunda-feira (28) pela juíza Márcia Inês Doebber Wrasse. O caso é investigado desde julho de 2024 pela Polícia Civil e MP. Ao todo 14 pessoas foram indiciadas com participações nos desvios.
Após a condenação dos três primeiros réus, o processo segue para quatro pessoas que não aceitaram o chamado Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) proposto pelo MP, e por isso terminaram sendo denunciadas.
São elas Cassinéli Garske, de 35 anos (ex-farmacêutica e encarregada dos medicamentos da Asan); Adriane Inês Fritzen, 49 anos (ex-auxiliar administrativa da Asan); Valmor Leopoldo, 59 anos (dono de empresa que teria emitido notas para a Asan); e Claudio Paranhos da Silva, 62 anos (administrador de uma empresa que prestava serviço na Asan).
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