Gestor destaca importância do auxílio dos governos estadual e federal
A Prefeitura de Rio Pardo acompanha o andamento dos estudos técnicos para realização de ações que podem minimizar os impactos econômicos e sociais de possíveis novas enchentes. Entre os esforços que estão sendo articulados, o que demanda mais investimentos é o desassoreamento. O trabalho vem sendo liderado pelo governo do Estado, através do Programa Desassorear RS, que destinará R$ 300 milhões no eixo 1.
De acordo com o prefeito Rogério Monteiro, a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano confirmou que o Rio Jacuí, que nasce em Passo Funda, corta a Cidade Histórica e é desaguado pelo Rio Pardo, está entre as áreas que serão beneficiadas. O gestor não soube precisar o cronograma previsto para início da atuação das equipes, mas explicou que o momento é de encaminhamentos burocráticos e estudos técnicos.
As ações são necessárias por conta do assoreamento, o acúmulo de sedimentos, como argila, areia e cascalho, depositados nos recursos hídricos superficiais por eventos naturais. Trata-se de um processo natural que é intensificado pelos eventos climáticos extremos e diminui a capacidade de retenção do volume de água. Isso contribui para ocorrências de alagamentos, cheias e enchentes, mesmo em episódios de menor magnitude de precipitação.
“Nós precisamos do apoio dos governos estadual e federal. O desassoreamento já foi sinalizado pelo governo do Estado junto ao Rio Jacuí. A gente observa que, com qualquer chuva, nosso rio começa a subir muito rápido. Por que isso acontece? Precisa desassorear. Se não fizer, vai trazer dessabores lá na frente”, afirmou.
Casas para famílias atingidas
A Administração Municipal também trabalha para garantir o acolhimento de quem teve as casas destruídas ou interditadas pela enchente. No Bairro Pinheiros, as famílias já estão ocupando as residências temporárias destinadas pelo governo estadual. Além disso, outro avanço recente é para os moradores da Travessa do Camargo, na ERS-403. Nesse território, o processo foi mais complexo. A área que está recebendo as casas precisou ser desapropriada.
“Nós fizemos desapropriação da área para que eles ficassem na mesma região. Em parceria com o governo do Estado, vamos colocar as casas provisórias, mas não pode ficar nisso, precisamos construir as casas definitivas. Nossa parte são os terrenos e as infraestruturas, luz, energia e planejamento. As cassas serão construídas pelo governo do estado”, detalhou.
Ficou interessado e quer saber mais sobre as medidas que estão sendo adotadas por Rio Pardo? Ouça o podcast que foi produzido pelo Grupo Arauto sobre o primeiro ano das enchentes:
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