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O acervo (nem tão) secreto das equipes


Fonte: Jornal Arauto
Publicado 25/05/2018 12:00

  GUARDADO A SETE CHAVES?

Kabonghi, Kaimana, Largados, Los Refugos, Selvagens e Xiruz tentam economizar em todas as pontas, com reutilização de tecido, fantasias, isopor, ferros para o caminhão do desfile. As costureiras mostram sua arte 
para adaptar roupas, enquanto outros buscam contatos de colecionadores de itens antigos, adquirem material e guardam - às vezes de forma sigilosa. O Nosso Jornal visitou cada QG durante esta semana. Conversou com os gincaneiros e fez algumas imagens. Confira.

XIRUZ
É unânime entre as equipes a tentativa de reutilizar materiais de anos anteriores. Na Xiruz, por exemplo, roupas, fantasias, assoalho do caminhão, tecidos utilizados no desfile e uma infinidade de coisas vão para a casa de integrantes, que se encarregam de guardar durante o ano. Dias antes da Gincana, tudo vai pro QG. Eles chegam a montar um closet de roupas. O que não fica no QG, onde todos têm acesso, são os itens históricos. Jonas Theisen conta que a equipe tem coleções, mas que um número restrito de envolvidos sabe. “Guardamos também os materiais solicitados em gincanas anteriores. Se há dez anos foi pedido um gibi, em tese, temos ele guardado”, comenta.

KAIMANA
Tecidos, roupas,fantasias. O que é possível a equipe reaproveita. As costureiras da Kaimana, comenta Ike Porcher, adaptam de acordo com a exigência da tarefa. “Mas sempre é preciso comprar alguma coisa”, frisa o líder. Dias antes da Gincana, tudo o que a equipe dispõe é levado ao QG. Ali são organizados setores que administram estes itens. Além dos objetos que é possível ver, literalmente, tem aqueles que ficam guardados em casas de participantes e até em outras cidades. “Mantemos contato com colecionadores de lata, moedas, notas, chaveiro. Nesta semana, já falamos com eles para deixar tudo alinhado”, garante Ike. E para o espetáculo de sexta-feira, a torcida organizada, já foram três ensaios: dois com os integrantes e um com músicos. “Nosso objetivo maior este ano é ficar entre as três melhores”, diz o líder.

KABONGHI
Tem chapéu, roupa, bota, EVA, vestidos. De tudo um pouco. O QG da Kabonghi reúne uma infinidade de materiais que devem ser utilizados na Gincana deste ano. Eles guardam de uma edição para outra. “Transformamos um vestido longo num curto”, contam os integrantes. Eles também repintam chapéus, chinelos. “Havaianas usamos cinco anos um”, sorri Lúcia Maas. E para que tudo esteja à disposição dos gincaneiros, um mutirão é feito pra reunir esse material por completo no QG. “Durante o ano, uma pessoa guarda tudo isso. Fica tudo dentro de caixa. Só abrimos na Gincana. Mas eu lembro de tudo que tem”, diz Lúcia. A equipe também conhece colecionadores de objetos. Mas a história engraçada dos Kabongheiros é que em época de Gincana eles guardam tudo que é bicho. “Até se aparecer uma aranha no QG a gente guarda”, diverte-se a mulherada.

SELVAGENS
Um baú de bandeirinhas da Selvagens acompanha a equipe a cada ano. No desfile, os integrantes distribuem e fazem a alegria do público que prestigia. Essa, talvez, seja a receita de tanto envolvimento com a comunidade, comenta Maurício Rabuske. No QG da equipe, os setores se organizam para cada um ser responsável por determinada etapa. No vestuário, dá pra reaproveitar um bocado de coisas, garante Maurício. “Tudo que é costurado se guarda.” No ano passado, a equipe construiu um espaço para guardar todo o material utilizado. O galpão fica no Rincão da Serra, mas durante a Gincana tudo é trazido ao QG. A Selvagens também tem coleção de objetos antigos. “Mas poucos integrantes da equipe sabem desse nosso catálogo de colecionadores”, diz Maurício. “Algumas coisas a equipe também já adquiriu, como gibis. Tentamos nos antecipar, mas nem sempre é possível”, acrescenta o gincaneiro.

LOS REFUGOS
Há quase duas décadas, o QG da Los Refugos é na Amove. É ali que eles ensaiam, se organizam e reúnem - nos dias próximos da Gincana - o material que pode vir a ser usado nas tarefas. De um ano para outro, alguma coisa em tecido pode ser reaproveitada. Todo esse material, incluindo itens de expediente e secretaria, ficam armazenados durante o ano em casas de integrantes, que dias antes da Gincana levam tudo para a Amove. O intuito é deixar num só lugar. “A copa da Amove vira um closet”, diz Camila Roos, integrante da equipe, referindo-se às peças de roupas guardadas para o espetáculo. “Isso facilita, pois já sabemos o que temos disponível para show, desfile e foto.” A equipe também conta com integrantes colecionadores. Diversos objetos antigos que podem ser solicitados em tarefa são guardados por membros da Los. 

LARGADOS
É comum as equipes reaproveitarem material de um ano para outro, tendo em vista a economia. A Largados, por exemplo, guardou a estrutura que aumenta lateralmente o caminhão utilizado no desfile, além de tecidos, fantasias, entre outras coisas. Esses materiais estão no QG. “Durante o ano, a gente se divide para guardar, mas no período da Gincana trazemos tudo pra cá. Isso nos faz ganhar tempo”, comenta o líder Gabriel Garcia. Sobre os preparativos para 2018, a Largados já ensaia danças há cerca de um mês, embora não saiba o tema das tarefas. “Desde a quinta passada estamos focados também na tarefa de abertura”, frisa ele.